A prática da advocacia contemporânea enfrenta uma série de desafios éticos que exigem atenção redobrada de profissionais como o doutor Bruno Garcia Redondo. Em um cenário de constante transformação tecnológica e social, o exercício da advocacia demanda não apenas domínio técnico, mas também uma postura ética, firme e atualizada. A atuação do advogado hoje vai muito além da defesa de interesses; ela envolve também a preservação dos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito. Saiba mais sobre a importância da ética na advocacia, a seguir!
Qual a importância da ética na advocacia?
A ética na advocacia não é apenas uma exigência legal ou deontológica, mas um verdadeiro alicerce da profissão. Conforme destaca o procurador Bruno Garcia Redondo, a confiança entre cliente e advogado é essencial para o pleno exercício da defesa. Essa confiança, por sua vez, está intrinsecamente ligada à conduta ética, que deve ser mantida mesmo diante de pressões externas, interesses econômicos, desafios pessoais ou conflitos morais.
O advogado, além de técnico do Direito, é também um agente de transformação social. Sua atuação vai além da simples interpretação das normas; ela impacta diretamente a vida das pessoas, as relações sociais e até a estabilidade das instituições democráticas. Nesse contexto, a ética profissional assume um papel indispensável não só na relação com os clientes, mas também no trato com colegas, autoridades, instituições e com a sociedade como um todo.

A prática da advocacia exige que o profissional aja com lealdade, sigilo, honestidade, diligência e, acima de tudo, responsabilidade. É a ética que delimita as fronteiras entre a defesa legítima de interesses e a adoção de práticas que possam ferir os princípios fundamentais da justiça. O advogado não deve ser cúmplice de atos ilícitos, nem usar seus conhecimentos para fraudar a lei ou prejudicar terceiros.
Além disso, o advogado exerce uma função essencial à administração da justiça. Seu compromisso ético não se restringe ao cumprimento das regras do Código de Ética e Disciplina da OAB, mas envolve uma postura constante de defesa da dignidade da pessoa humana, dos direitos fundamentais e do fortalecimento do Estado de Direito.
Quais os desafios trazidos pela tecnologia?
A transformação digital modificou profundamente a forma como os advogados exercem sua profissão. O uso de inteligência artificial, big data e automação de processos judiciais trouxe agilidade, mas também novos dilemas éticos. Bruno Garcia Redondo explica que a tecnologia pode comprometer a privacidade das informações e a autonomia das decisões jurídicas quando utilizada sem os devidos cuidados.
Além disso, o advogado precisa estar atento ao uso adequado de plataformas digitais, redes sociais e sistemas de gestão de processos. O vazamento de dados, o uso indevido de informações confidenciais e a manipulação de algoritmos são questões que impactam diretamente na ética da profissão.
A formação ética dos novos advogados
A formação ética deve começar na graduação e ser continuamente reforçada na prática profissional. O papel das faculdades, da OAB e de profissionais experientes, como Bruno Garcia Redondo, é essencial nesse processo. Através de palestras, cursos e mentorias, é possível fortalecer uma cultura ética sólida desde os primeiros passos da carreira.
Em um mundo cada vez mais complexo, o compromisso ético se torna ainda mais relevante para a advocacia. A atuação do advogado deve ser pautada por valores como integridade, responsabilidade e respeito às normas legais e morais. Bruno Garcia Redondo enfatiza que apenas com uma conduta ética firme é possível preservar a dignidade da profissão e contribuir para um sistema de justiça mais justo e eficiente.
Em suma, manter-se atualizado, refletir sobre os impactos da própria atuação e agir com consciência são atitudes indispensáveis para o advogado contemporâneo. Diante dos desafios éticos atuais, cabe ao profissional do Direito reafirmar diariamente seu compromisso com a justiça e a ética.
Autor: Tyler Benovetti